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Histórico das lavagens intestinais - Hidrocolon

Histórico das lavagens intestinais

A lavagem intestinal é uma ciência terapêutica milenar que deriva do conceito da Autointoxicação, com registros que antecedem o século IX AC. Desde a época do antigo Egito, a endotoxemia era vista como um risco para a saúde e se acreditava que a putrefação das fezes levava a doenças sistêmicas. Papiros indicam, por exemplo, que os faraós tinham seu próprio terapeuta para realizar lavagens intestinais, conhecido como Neru Pehut, o guardião do ânus real. Os egípcios tinham este costume por estudar e observar o pássaro Íbis (que usava seu longo bico para injetar água no próprio reto).

Conhecida na Grécia Clássica, mais tarde a lavagem intestinal foi comprovada por Hipócrates (o pai da Medicina – 450 AC), que utilizava o método em seus pacientes para o tratamento de febres. O pai da medicina aplicava enemas como meditas curativas, e foi ele quem traçou a evolução da medicina a partir da alimentação e da limpeza intestinal, e até os dias de hoje se perpetua sua clássica frase “Que seu alimento seja o seu remédio”. A autoridade de Hipócrates por quase vinte séculos foi dominante no âmbito da medicina e sabe-se que ele criou, desenvolveu e divulgou conceitos inovadores a respeito da arte médica. E por todo período clássico (Grécia e Império Romano) e por meio de Galeno (130- 200), a medicina continuou a se basear em Hipócrates.

Durante o século 19, estudos bioquímicos e bacteriológicos evidenciaram que a degradação da proteína no cólon por bactérias gerava aminas tóxicas. Entre os principais defensores da autointoxicação estava Metchnikoff, que hipotetizou que as toxinas intestinais diminuíam a vida útil.

No início do século 20, a teoria de que a constipação levava à disfunção sistêmica tornou-se popular através do Sir W. Arbuthnot Lane, em um processo que ele chamava de êxtase intestinal. Na época ele relatou melhora em vários sintomas extra intestinais após a colectomia para curar a autointoxicação intestinal. Mas a teoria não foi aceita por ser extremamente invasiva e para muitos desnecessária, e este período ficou conhecido como a Doença de Lane, a Neurose da Limpeza Interna.

O Dr. John Harvey Kellogg, do Battle Creek Sanitarium, famoso médico que deu o seu nome aos sucrilhos Kelloggs, publicou no Journal of American Medicina, em 1917, que no tratamento de mais de 40.000 casos de doenças gastrointestinais, ele usou cirurgia em apenas 20 casos. A grande maioria dos seus pacientes eram tratados com limpeza intestinal, consumo de fibras, cereais e exercícios. No Rational Hydrotherapy, em 1903, também colocou as lavagens intestinais como importante ferramenta para a cura de várias doenças, tratamento do fígado e choques cirúrgicos.

Em 1939, o médico James Wiltser publicou no The Physiotherapy Review que as lavagens colônicas não resultam apenas no esvaziamento intestinal, mas promovem a drenagem tubular e celular, restauração da função do cólon, melhora da circulação capilar e linfática e da função do fígado. E a consequente cura das doenças se dava porque a infecção tende a desaparecer quando a drenagem é adequada.”

Claro, muita coisa avançou na medicina desde então, e ao longo dos anos tanto o conceito da autointoxicação como a prática das lavagens intestinais passaram por várias etapas desde aceitação a rejeição, e fato é que hoje mundialmente já se sabe que as lavagens intestinais são efetivas e que a endotoxemia é uma realidade.

E assim, a limpeza do cólon volta a ser destaque com o status de uma terapia emergente. Mais impacto do que a Nature? Sim, a Nature já publicou artigos sobre endotoxemia metabólica gerada pela condição intestinal, assim como a presença de biofilmes intestinais tóxicos causadores de doenças e também dos benefícios das lavagens intestinais, que hoje são aplicadas de uma forma segura, higiênica, realizadas por profissionais habilitados e com uma maior compreensão dos mecanismos na saúde sistêmica gerados por um intestino cheio de material tóxico, que rompe a proteção da barreira intestinal causando várias doenças.

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